As minas integravam a concessão mineira de volfrâmio e estanho denominada Vales atribuída durante a segunda Guerra Mundial devido à enorme procura de minério de volfrâmio, que aqui ocorre em filões oblíquos de quartzo, na zona de contacto entre os xistos câmbricos e os granitos da Estrela. A mina é formada por uma série de galerias de nível espaçadas entre si cerca de 40 metros, abertas ao longo da encosta. Entre estas as galerias construíram-se chaminés, que não só auxiliavam a ventilação dos túneis, como permitiam o escoamento do minério extraído para as galerias de rodagem inferiores, onde era carregado em vagonetas e transportado para o exterior. Os estéreis e a rocha encaixante, depois de desmontada, eram utilizados para preenchimento de vazios. No exterior, o minério era processado, sendo triturado e lavado, ainda hoje se encontrando estéreis os terrenos onde essa lavagem era feita, devido à elevada concentração de metais e outros químicos. No local é possível ainda encontrar as ruínas de alguns dos edifícios e equipamentos industriais então utilizados nos trabalhos mineiros. Para encontrar estas minas aconselhamos a fazer a Rota das Minas do Círio.
40.366465, -7.73799
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